domingo, 24 de abril de 2011

Trilha até o Rio Branquinho SP

Para não deixar o feriado passar em branco em Sampa. Eu, Sandro e Gibson, combinamos de tentar descer a serra do mar, via Serra do Mar até o litoral.

Fomos até o extremo sul de São Paulo, bairro da barragem. Saímos as 6h da manhã da Sexta-Feira, do metro Vila Mariana até o terminal Parelheiros. De lá pegamos outro ônibus até o bairro da Barragem.


Chegamos na Barragem, um bairro bem simples. Nem parece que estamos na selva de pedra chamada São Paulo. Bastante verde, pessoas humildes e pouco comércio. Compramos agua, um vinho e alguns biscoitos e pé na estrada.

A estrada é bem aberta e é paralela a linha do trem (Antiga Sorocabana 1935). Depois de caminhar por volta de 40m/1h chegamos na linha do trem. Era só descer até o túnel 25 (a contagem é de baixo para cima da serra).

Estação Evangelista de Sousa
Na altura da propriedade do Jamil, havia um comando da policia militar e guarda municipal barrando todos que desciam sentido a usina (caminho que iriamos passar), rapidamente, desviamos o do comando avisando que iriamos entrar na cachoeira do Jamil e acampar por lá. Ufa. sorte... por pouco a trilha não acaba ali.

Concordo com esse bloqueio, pois na Usina já morreram muitas pessoas e recentemente no carnaval mais uma pessoa se acidentou. Fora o pessoal que destrói e suja a região. Fica muito difícil a policia descobrir quem é responsável e ecologicamente correto.

Bom, resultado, ficamos o dia inteiro no Jamil esperando o comando ir embora. Nadamos na prainha, fizemos almoço, cochilamos, demos bastante risada com o caseiro, o Paraná e seu "caneco de couro".

Prainha da Cachoeira do Jamil
Por volta das 16h verificamos que o comando já tinha ido embora e continuamos a missão. Descemos a linha do trem.

Rapidamente a noite veio, não fazia frio e passavam vários trens, ora subindo, ora descendo.... a noite estava linda, dava para ver as luzes do litoral, unica coisa que estragava era o cheiro forte de soja estragada(algum vagão descarrilhou e muitas sacas ficaram a beira da linha)



Passamos pelos túneis, 27, 26.... ritmo forte, só diminuímos um pouco, pois por milimetros não pisei em uma cobra... eu não vi, quem viu foi o Sandro que vinha logo atrás.

Chegamos no túnel 25 e devido a escuridão não visualizamos a entrada da trilha. Vimos que um pessoal acampava a beira do Rio Branquinho. Entramos numa picada na saída do túnel a direita, achamos uma clareira e ali ficamos. Montamos nossas barracas, tomamos um vinho, fizemos um lanche rápido e por volta das 22h já estavamos capotados. O tempo estava tão agradável, que dormi só de lençol. Depois nem lembro mais de ouvir trem passando pela linha.


Acordamos no sábado, por volta das 7:30 e as vozes do pessoal que estava acampando no Rio, estava muito próximas. Desmontamos acampamento, ali a primeira dúvida, continuar a picada indo para a direita ou voltar para a linha do trem e tentar descer o Rio ? Optamos por tentar descer pelo rio. A entrada da trilha é antes do túnel 24. Assim que desce a pirambeira, você já está no rio.





Ali no Rio Branquinho, tinham umas 9 pessoas acampadas. E para variar bastante sujeira de outras pessoas que passaram por ali. Cumprimentamos o primeiro grupo e descemos o rio pelas pedras.


Mais para baixo encontramos outro grupo de pessoas acampadas e mais sujeiras feita por eles mesmos. Cumprimentamos rapidamente e seguimos pela trilha, já que ali, o rio entrava tipo em um túnel que parecia um toboagua. A trilha era bem fechada. Mas valeu o perrengue, do outro lado, uma belo poço e o toboagua formava uma cachoeira, ainda bem que ninguém quis descer escorregando rsrsr



Nadamos um pouco e logo o pessoal que estava acampado veio atrás da gente. Quando chegaram no poço, nos vestimos e seguimos rio abaixo, ainda tinha muita coisa para andar.



Em determinado momento, o rio virava uma imensa cachoeira, impossível descer pelas pedras sem cordas. Ali vimos que seria dificil descer ou tentar ir pela outra trilha, pois o Gibson tinha que estar em Sampa no Domingo bem cedo.

Bom, curtimos mais um pouco o rio, começamos a fazer o mesmo trajeto, subindo. Agora vem a parte da ignorância e a imbecilidade humana. Aquela turma acampada proxima ao toboagua, deixou o lixo tudo no saco, mas o largou ali, junto com uma calça jeans, papéis higienicos e outras sujeiras mais. Além do que no meio das pedras do rio, dois pacotes de macarrão, tempero e copos plasticos. Recolhemos o máximo de lixo que conseguimos, infelizmente foi muito pouco para o que tinha ali. e voltamos para a linha do trem.

Agora o trajeto era subir naquele sol e caminhar sobre pedras e trilhos o desgaste é bem maior. Foi bem cansativo. No meio do caminho encontramos um índio que nos forneceu mais dicas e o caminho certo até o litoral.

Ao passar pelo Jamil, também não tinha mais nenhum comando, era por volta das 16h. Chegamos na Barragem, era noite, 6:40/7h. Por sorte o bus já estava para sair. Só deu tempo de comprar algo gelado e capotar rssss.

Chegamos em Parelheiros, por volta das 7:40 e seguimos rumo a Vila Mariana com planos para voltar e fazer o percurso completo.

Eu finalizei meu feriado no Morrison Rock Bar... nem eu acreditei. Mas fechei com chave de ouro, um feriadão que estava praticamente perdido..

Travessia completa Barragem, via rio Branquinho até Itanhaem na Aldeia Indigena em um próximo post

Dados GPS:
Total ida e volta: 33KM
Velocidade média: 2,4
Ganho de elevação: 158m
http://connect.garmin.com/activity/81468494
http://connect.garmin.com/activity/81468501
http://connect.garmin.com/activity/81468514
http://connect.garmin.com/activity/81468522
http://connect.garmin.com/activity/81468529
http://connect.garmin.com/activity/81468536

Equipos:
Botas Nômade
Barraca Falcon 2 nautika
Mochila alpina 33l - Trilhas e rumos
Headlamp Guepardo
Bastão da quechua
Isolante therm a rest
GPS hcx garmin

FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150562840874812.404781.576754811&type=1&l=32973ba803


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Presidente Figueiredo - AM

Domingão, sem chuva. Encontrei com a Karla às 9:55. o Bus (Aruana) sai as 10h. rsrs. São 2h de viagem em meio a muitas arvores. Muito legal. Onibus sem conforto nenhum.



Chegando em Presidente Figueiredo, passei no Centro Turistico, peguei um mapa e fui fechar um passeio com o taxista, em frente a rodoviaria. Ele cobrou 50 reais para ir e buscar na Cachoeira do Santuário. (Julinho 92-8210-9388)


Mapa com os atrativos da cidade

A entrada da cachoeira do santuário, custa 10 reais, como a maioria por ali, fica em uma propriedade particular. Cachoeira bem forte e com águas escuras. Valeu o mergulho. No local tambem tem onde beliscar algo para comer.










Ficamos 1:30 no Santuário e em seguida fomos para o Parque Urubuí.
Antes paramos para almoçar um super tambaqui assado com baião de 2. Nunca tinha comido um peixe tão gostoso.




Depois do almoço fomos ao Parque. A entrada é gratuita, o local é bem cheio, várias barracas para comer e beber e o que impressiona é a forte correnteza. Tem como descer de boia ou então só se jogar na agua, o resto ela faz por você. Só cuidado para não por a mão e nem os pés em nada.



Na parte inferior do rio tem uma lancha dos bombeiros sempre alerta.




Vídeo da corredeira:


Sol castigou bastante, mas não demorou muito para chover bastante. Nos escondemos embaixo de uma barraca e esperamos ela passar. Voltamos no Bus das 19h para Manaus.




Chegando em Manaus, tentei sacar dinheiro no AM Shopping, não consegui. Mas chegando no hotel, consegui um taxista (indicado por eles) que eu podia pagar com o cartão. Ainda deu tempo de dar a ultima volta na praça e aproveitei para jantar no restaurante que a Claudinha que conheci na noite anterior me indicou (marlene na r. 10 de julho) Obs: mais barato e mais gostoso que o Scarola na mesma rua.




Saí de taxi às 3h da manhã do hotel. Meu voo para SP, para variar atrasou e fui chegar em SP as 10:20.

Valeu a pena o bate e volta :)

Ano que vem eu volto para conhecer mais Presidente Figueiredo, o encontro das aguas e o Festival de Parintins e com bônus: Monte Roraima e Isla Margarita.

FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150562821814812.404778.576754811&type=1&l=8543a59002

Manaus - AM


Aproveitando a promoção da GOL, escolhi um destino bem longe de SP e para rever amigos que fiz na ultima trip pela América.

Sai de Guarulhos-SP, sexta feira 9am. São 3.40m de voo e Manaus, tem uma hora a menos.

Chegando em Manaus, aquele bafo quente, mas nada anormal, logo em seguida caiu um belo de um temporal. Fui para o Hotel 10 de Julho, próximo ao Teatro Amazonas. Deixei minhas coisas e já fui caminhar pelas ruas de Manaus.




Não resisti e já fui logo entrando no Teatro Amazonas. Uma construção magnífica. De deixar qualquer um de boca aberta. Fiz o tour com o guia, vale a pena. (aceita carteirinha de estudante)




Depois segui para o Museu Provincial, antigo palacete da policia. Predio recém reformado. Entrada Gratuita e com guias bem simpáticos. Não pode tirar fotos. A praça em frente tambem é muito bonita. Dentro do museu, são 5 museus:

* O Museu da Imagem e do Som do Amazonas agrega coleções de fotografias, slides, negativos, fitas magnéticas, discos de vinil, CDs de áudio e CD-Roms.
* Museu de Numismática Bernardo Ramos tem coleção de moedas, cédulas, medalhas e condecorações, nacionais e internacionais, que abrangem as Idades Antiga, Média e Contemporânea.
* Museu Tiradentes conserva artefatos da Polícia Militar
* Museu de Arqueologia.
*Pinacoteca




Depois fui jantar com a Karla na pizzaria Splash, ao lado do Teatro Amazonas. (muito boa). Depois voltei para o Hotel.

Por volta das 10h encontrei com a Karla e caminhamos um pouco pelo centro, passamos pela Praça da Saudade (antigamente era próximo ou exatamente aonde era o cemitério) e fomos para o Porão do Alemão. Bar rock and roll muito legal que não deixa a desejar. (www.poraodoalemao.com.br) Um telão passa clipes, depois tocaram 2 bandas ao vivo. Ali conheci o Andrey, manauense que já morou em Sj do Rio Preto. gente fina.

Sabado, aproveitei e curei a ressaca dormindo a manhã toda. Fui encontrar a Karla por volta das 13h. Almoçamos próximo ao hotel e fomos passear no Porto e outras ruas do centro (bastante feiras). Conheci o Rio Negro :)




Depois a noite parei no Bar do Armando para tomar uma cervejinha. Conheci a Claudinha através do garçom. Ela tem um restaurante (jantei no domingo a noite) na rua 10 de julho, mesma que o hotel e o Bar do Armando. O Bar do Armando é tipo buteco, espaçoso, simples, limpo e o mais importante: cerveja gelada. Normalmente o comércio ali no Largo São Sebastião fecha por volta das 22h.




Depois, caiu um pé d' agua, fui para o hotel e fiquei esperando a chuva diminuir para poder ir no ensaio do boi garantido no sambodromo.

A chuva só foi diminuir por volta da meia noite. Encontrei com a Karla na porta do BOIbodromo. Apesar da chuva, estava bem cheio. O ensaio deixa todas as escolas de samba no chinelo, e olha que era o primeiro e com chuva. Me empolguei para conhecer Parintins no ano que vem.







quem quiser conhecer mais um pouco do Garantido: www.boigarantido.com.br
ou o Caprichoso: www.boicaprichoso.com



Depois de muitas fotos, saímos de lá por volta das 3h da manhã. Peguei um taxi e voltei para o Hotel, combinei com a Karla de nos encontramos as 9 na rodoviária no domingo para conhecer Presidente Figueiredo.

Esse fica para o próximo álbum.

FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150562786109812.404775.576754811&type=1&l=89d50f4858