Trilha por praias quase desertas no litoral norte de São Paulo.
Primeira trilha e camping selvagem de alguns,um colombiano vindo de Campinas na ultima hora, galera estava animada. O mau tempo na previsão não assustou ninguem. O plano inicial era subir o Corcovado mas nublado não rola, então escolhemos outro passeio.
Começamos na sexta a noite, tempo aberto, sem chuvas como havia sido alertado pela previsão. Acampamos na praia de Caçandoca, próximo ao rio por volta da 2h da manhã. Depois de alguns comerem e outros beberem, fomos dormir. No sabado pela manhã caiu uma leve chuva.
Assim que terminou, o colombiano Jaime deu um mergulho, outros ficaram tomando café, desmontamos o acampamento, deixamos um carro na Praia de Tabatinga, voltamos e seguimos pelo costão até a Praia de Caçandoquinha.
Logo no primeiro riozinho, mergulhei minha bota para a alegria do Fabio que tirava um sarro.
O costão foi tranquilo, apesar de ser o caminho mais dificil, a maré estava baixa (tem outra trilha, atravessando o lago e subindo o morro).
Passamos pela Praia da Caçadoquinha, estava deserta assim como a Praia da Raposa. Nenhuma alma. Só nós e muita sujeira trazida pelo mar.
Depois da Praia da Raposa, começa a caminhada. Entramos na trilha, subirmos e descemos alguns morros e chegamos no Saco da Bananas,o próprio nome ja diz, muitas bananeiras no caminho, senão me engano fizemos o percurso em umas duas horas de caminhada com as paradas.
No Saco das Bananas, tambem estava deserta, fizemos um breve lanche e continuamos a trilha morro acima até nosso destino, Praia do Frade ou do Simão.
A Praia do Simão estava deserta tambem. Só nós e umas galinhas. As ondas eram gigantes, devido a ressaca. Até os borrachudos estavam em minoria
Montamos nosso acampamento próximo a uma casa que tem uma pia na praia.
Depois que todos montaram suas barracas, fomos fazer a janta. Arroz, feijão para uns, miojo para outros, rolou bacon e linguiça tambem. De barriga cheias, achamos uma arvore caida no chão que nos serviu de poltrona até altas horas da madrugada. Rolou uma garrafa de orloff e outra de cachaça do alambique, depois de muitas risadas, bis branco, chocolates, os mortos de fome Raffa e Fabio fizeram uma janta na madrugada. Enquanto o outro Rafael, Ariel ensinavam a Di a andar devido ao estado alcoolico da mesma.
Domingo, não estava sol, então a maioria dormiu até tarde, umas 11 horas. Cada um foi acordando, montando seu café. Eu fui dar um role nas pedras com o Fabio. O mar estava furioso.
Saímos pela mesma trilha que chegamos, só que viramos a esquerda sentido Praia da Lagoa. Devido ao horário resolvemos pular uma das praias, a escolhida foi a Mansa. Passamos por uma bifurcação que levava a Lagoa, mas não se preocupe que mais para frente tem outra bifurcação. Saimos numa casa de pescadores, com cachorros, patos, bodes e etc. Um rapido pit stop na Lagoa e seguimos sentido Ponta Aguda, agora a trilha já virou uma estrada. Em ponta aguda chegamos e tambem estava deserta, nem o quiosque estava aberto para nossa tristeza.
Então, continuamos pela estrada sentido a Praia de Tabatinga. Subimos o morro, paramos para tirar uma foto da paisagem no mirante, vimos de longe a Praia da Figueira, mais para frente tinha a trilha que levava a praia, passamos direto. Final da estrada, lado esquerdo, fomos sentido a praia da Tabatinga aonde estava um dos carros.
Na Tabatinga estava tudo fechado, conseguimos fazer o sr. abrir uma lanchonete, e comemos altos pastéis. Aquela hora baixou um frioooooo. Depois dos pastéis, fomos buscar o outro carro que tinha ficado na caçandoca, voltamos e partimos para Sampa. Estrada tranquila, frio e realizados por um fim de semana em praias desertas e pessoas sensacionais.
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Fotos Diana:
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Fotos Vivi: http://picasaweb.google.com.br/vivimar2005/TrilhaSacoDasBananasUbatuba#