sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Travessia Duas Pontes até a fazenda Cabeça de boi


Travessia realizada na Serra do Cipó em Minas Gerais.

Saímos de BH no sabado de manhã e no final da tarde do domingo, travessia realizada.

São cerca de 30km feitos em dois dias, entre Serra do Cipó e Cabeça de Boi passando pelo Travessão. O trajeto é percorrido por trilha até o Travesão e depois pela "crista" da serra até a Cachoeira do Entancado.

Vários pontos de água com camping selvagem, montanhas e vales.

Infelizmente não fiz um relato dessa travessia.

FOTOS DO PRIMEIRO DIA: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151131187694812.469530.576754811&type=1&l=e52dfe1b33

FOTOS DO SEGUNDO DIA: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151131211939812.469536.576754811&type=1&l=74a3bc0fa6

Peregrino !




BEM-AVENTURANÇAS DO PEREGRINO

Bem-aventurado és, peregrino, se descobres que o caminho te abre os olhos ao que não se vê.

Bem-aventurado és, peregrino, se o que mais te preocupa não é chegar, mas chegar com os outros.

Bem-aventurado és, peregrino, se contemplas o caminho e o descobres cheio de nomes e de amanheceres.

Bem-aventurado és, peregrino, porque descobriste que o caminho começa realmente quando termina.

Bem-aventurado és, peregrino, se tua mochila vai se esvaziando de coisas e teu coração não sabe onde colocar tantas emoções.

Bem-aventurado és, peregrino, se te faltam palavras para agradecer tudo o que te surpreende em cada canto do caminho.

Bem-aventurado és, peregrino, se descobres que um passo atrás para ajudar a outro vale mais que mil passos para frente sem olhar a teu lado.

Buen Camino Sempre !

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Guia O Viajante na América do Sul

Resenha

O livro apresenta 12 países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela.

Todos com mapa do país, das capitais e das principais cidades, totalizando 42 mapas e mais 12 páginas de mapa do continente sul-americano com estradas. O guia também conta 137 fotos (preto e branco).

São 788 páginas com muita informação - planejamento de viagem, documentos, fronteiras, segurança, transporte, acomodação, comes & bebes, atrações turísticas, orientação urbana, viajando sozinho, viajando de carro, e muitas dicas para aproveitar bem uma viagem independente.

O Guia O Viajante na América do Sul, como é conhecido, é o primeiro (e único!) guia de viagens em português sobre o nosso continente feito por e para brasileiros, não sendo apenas a tradução de uma publicação estrangeira. A obra faz parte da coleção O Viajante, que também é composta por outro título, o Guia Criativo para O Viajante Independente na Europa (atualmente na quinta edição, lançada em julho de 2006). Juntos, os dois guias já venderam quase 40 mil exemplares.
Link para baixar o livro:


Região da represa de Furnas - MG

Fala galera, Já fomos duas vezes para a Região de Furnas em MG, irei postar algumas dicas para quem ainda não conhece o local:
  • Como chegar 1: Primeira vez, nós fomos via Fernão Dias até Pouso Alegre. tem várias opções via Fernão Dias. Após Mairiporã a estrada fica muito boa, mas faltam muitas placas de localização.
  • Como chegar 2: Via Anhanguera, passando por Valinhos, Mococa, São Sebastião do Paraiso, Arceburgo, Passos. Tem bastante pedágio, mas a estrada são bem sinalizadas.
  • Camping: Ficamos no Camping Quebra Anzol, chegando em Furnas, passando o posto, só seguir sentido a barragem da Usina (passamos por cima) e depois é só seguir sentido o mirante que tem a entrada para o camping(1,7km) http://www.craffurnas.com.br/quebraanzol.asp
  • O Quebra Anzol, na segunda vez que nós fomos, estava insuportável, muito som alto. A sorte é que nós nem parávamos no camping, só a noite, que já estava tranquilo. Minha sugestão é acampar na Pousada do Rio Turvou ou então no Clube Nautico, um pouco mais para a frente sentido Capitólio.
  • O Quebra Anzol parece meio abandonado, chão de terra. Mas os banheiros são novos, tem luz, uma pequena lanchonete e passa uma cachoeira no camping. valor R$10 por pessoa e mais R$5 por barraca. compensa por ser um lugar estratégico e barato.

Cachoeiras: Fomos em várias e existem muitas outras.




Cachoeira do Filó:

Cachoeira muito bonita, dá para nadar tranquilo. Fica na beira da estrada e não precisa pagar nada como na maioria das cachoeiras.

Fica a 5km da barragem de furnas na MG 050, senão me engano km 300

Só cuidado com as trombas d agua, muito comuns na região.


Cachoeira Diquadinha - Canyons

Passando a cachoeira da filó, na estrada mesmo voce vai ver a cachoeira.

Ela passa por debaixo da estrada e vai desaguar lá na Lagoa de Furnas.

Da para passar por baixo da estrada através de um tunel que tem.
Se voce subir ela, vai ter mais umas 2 quedas.

Cachoeira do Fecho da Mata.
Cachoeira com uma queda grande.

Só seguir até a pousada do rio turvo, 

Passar a pousada, entre 6 e 7km tem uma escola abandonada. Pare o carro ali e siga caminhado, pegar bifurcação a esquerda. 'Não precisa pagar.

Da para nadar e se voce for pelo lado direito, voce consegue chegar atrás da queda. muito legal.




Cachoeira da Lagoa Azul

Cachoeira localizada numa propriedade particular. www.lagoazul.tur.br
Para passar o dia para R$10,00.
Até acharia justo, se fosse mais fiscalizada e o barco restaurante tambem. Duas quedas, sendo que a ultima cai na lagoa de furnas.

Muito bonita e normalmente cheia de gente. era uma das mais sujas



Paraíso Perdido Lugar muito bonito, propriedade particular. Camping gramadinho, mas sem luz e muito caro R$35 diaria. Tem restaurante e para ficar o dia é R$15, (COMPENSA)
Tem alguns monitores que fiscalizam. www.paraisoperdido.com.br
Só subir a trilha. pedras escorregadias e imagens inesqueciveis. tem uns 3 poços que da para nadar legal. Não esqueça de ir a direita quando bifurcar (2 quedas), tem um poço muito bonito. 


Meu post sobre o Paraíso Perdido: http://raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/10/paraiso-perdido-mg.html



Passeio de Chalana

Passeio de barco feito no lago de furnas. Aliás, é uma balsa transformada em barco com musica e bar.
é bem comercial, mas vale a pena, pois para em dois lugares no lago. 

Nos canyons e na lagoa azul,
Para reservar é só ir ate o restaurante do turvo. R$25,00 sai de la mesmo as 10am e a tarde tem outra



Cachoeira do Paredão-Guapé-MG

Essa cachoeira fica no Parque do Paredão em Guapé. Uns 30/40km de Furnas.

Tem que pegar uma balsa para sair do outro lado do Lago de Furnas. A entrada fica antes da cidade.
Paga a quantia de R$2. Lugar lotado de fim de semana, muito barulho, som alto,bagunça. é o point da cidade.

Tem muitas placas proibindo e ninguem fiscalizando, resultado: MUITA SUJEIRA²
São 3 cachoeiras muito bonitas. pessoal faz cascading e rapel na região. Vale a pena tambem a porção servida no bar do local.


Meu relato sobre Guapé : http://raffanocaminho.blogspot.com.br/2007/11/furnas-guape-capitolio-e-paraiso.html






Trilha do Sol

Trilha com várias cachoeiras, é bom chegar cedo para aproveitar mais. 

Gostamos da Cachoeira do Grito e do Poço Dourado. 

No local tem refeição, não aceita cartões. Vale a pena conhecer tambem, entrada R$15. www.trilhadosol.com.br



Outras dicas:
  • Em Furnas, os restaurantes fecham as 14h, por isso se for comer por lá, programe-se. Comemos no Restaurante do Moacir, fica tipo num clube ou associação, Sensacional a comida e o preço, 7.50 a vontade, foram muito receptivos, ja tinham fechado e fizeram tudo novamente para a gente.
  • Tem uma padaria, A FAMA. só nao fazem lanches. Misto e pão com manteiga no micro ondas. tem algumas coisinhas de mercearia e uma lan house. Tambem tem um mapa grande, caso alguem não tenha levado nenhum, é bom para ver as atrações
  • Em SJ da Barra tem Banco Itau e do Brasil
  • Em SJ da Barra tem supermercado e posto. Ambos vendem gelo.
  • Na segunda vez, optamos o passeio por lancha na represa de furnas, na minha opinião achei melhor que a Chalana, pois leva a dois lugares a mais, é mais rápida e tambem o tempo de parada é maior. No site da pousada do rio do turvo, tem o contato, só falar com o Paulo Henrique, quem pilota a lancha é o Gustavo. www.pousadadorioturvo.com.br/
Por enquanto são essas as dicas, assim que eu me lembrar de outras, eu posto aqui.


Fotos de Furnas e Capitólio: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150512538899812.397721.576754811&type=1&l=cd42fde874

Fotos de Guapé e Varginha: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150512659734812.397759.576754811&type=1&l=94b83d9a98


Fotos Furnas (segunda vez) e Trilha do Sol: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150520905039812.398898.576754811&type=1&l=4a6ed1cfbc



Link com um arquivo em PDF com todos os atrativos da região. vale a pena imprimir, pois não achamos nenhum folder ou mapa  por lá.

Mapa Completo da Região MAPA TURISTICO LAGO DE FURNAS EM PDF

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Pico do Lopo - Extrema - MG

A Serra do Lopo está na Mantiqueira. Localiza-se no Município de Extrema - MG. Faz fronteira, ao sul com a represa do Jaguari, ao norte com a Serra de Itapeva e Vale do Jaguari, a leste com a cidade de Joanópolis e a oeste com a Serra das Anhumas.

Marcamos um bate volta no domingo com a Turma do Xuxu. Teve gente que foi no sábado e umas 20 pessoas no domingo. Saímos de Sampa, por volta das 7:30 da manhã e nos encontramos no posto na Fernão. Extrema fica a 1h de SP. Chegando na cidade é só procurar e seguir as placas da Pedra do Cume.



Antes do estacionamento, passamos por duas rampas de voo. Parada para algumas fotos, conversas e esperamos um pessoal que estava na padaria em Extrema. Começamos a trilha por volta das 11:30 da manhã.



A trilha é bem demarcada, nível fácil. Único obstáculo é uma pedra que em dias de chuva pode dificultar. Paramos por alguns minutos no acampamento do pessoal que foi no sábado. Eu segui para a Pedra das Flores e depois junto com o Wagner até o cume da pedra do Lopo. Trilha também bastante demarcada. (existem algumas bifurcações, fui pela direita, mas acho que todas levam ao pico).

Pico do Lopo visto do começo da trilha

Pedra das Flores e o Lopo no fundo
Do alto do pico temos uma vista 360º, o tempo estava bom. Ficamos um bom tempo curtindo o visual. Depois veio a neblina, ficamos mais um pouco e resolvemos voltar.



Volta tranquila, nos despedimos, paramos em Extrema para um rápido lanche e rumo a Sampa. A Fernão Dias estava com um trânsito pesado, demoramos uma hora a mais para chegar em SP.



Domingão de sol, visual lindo, reencontro com amigos e novas amizades. Nota 10.

MAIS FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150577234094812.406478.576754811&type=1&l=5c1bc88267


Tracklog: http://connect.garmin.com/activity/101780755

Passeio de Trem de Curitiba a Morretes no PR



Para quem gosta de passeios de trem, recomendo conhecer a Serra Verde Express em Curitiba

O trem sai da estação ferroviária de Curitiba com destino a Morretes - PR.

Já fui duas vezes (2005/2006), ambas quando estava indo para a Ilha do Mel, aproveitei o percurso até Morretes, comi o famoso barreado, pinga de banana e segui para Paranaguá-PR

Você também pode fazer o percurso de volta.

Para quem mora em Curitiba tem desconto no passeio. Há vários estilos de cabine, fui na turística. Gostei. No site tem os valores atualizados. O trem sai todos os dias às 8:15 da manhã e chega em Morretes às 11:15.

Site oficial: http://www.serraverdeexpress.com.br/

O Passeio é muito bonito, principalmente quando deixa a área metropolitana de Curitiba. Você vê muitas árvores, cachoeiras, túneis e pontes. O clima e o barulho do trem completam o passeio.

uma viagem ao passado :)

Algumas fotos do passeio do trem e da Ilha do Mel: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150474663844812.391148.576754811&type=1&l=3add661fc4

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trilha Proibida - São Paulo à Itanhaém

Segunda tentativa de concluir a trilha Sampa x Itanhaém, através da Barragem, Zona Sul de Sampa até o litoral, via trilha do trem, Serra do Mar e finalizando na aldeia Indígena em Itanhaém.

Recentemente, fomos até o Rio Branco da Conceição, logo após o túnel 25 da linha férrea que passa pelo bairro da Barragem, zona sul de sampa. Ali, tínhamos pouco tempo e não conseguimos encontrar o começo da picada que leva até o rio branquinho no vale. Valeu a pena de qualquer forma. Deu para se refrescar nas cachoeiras.

Na semana seguinte saiu essa matéria, falando da tal "TRILHA PROIBIDA". ( Matéria do Estadão)

Após uma discussão por e-mail, combinamos de descer a serra. Augusto, Gibson, Piacitelli, Sandro e eu.

Ponto de encontro: Metro Vl. Mariana. 20h. Após umas cervejinhas e lanches, pegamos o ônibus até Parelheiros. (20:30).

Encontramos com o Sandro no terminal Parelheiros, aonde pegamos outro ônibus, sentido Barragem, ponto final. Chegamos por volta das 00h.

Caia uma chuva fraca. Colocamos nossas capas. Acomodamos as mochilas e seguimos estradinha de terra sentido a linha férrea. No caminho paramos num buteco a esquerda para comprar agua. 5 minutos depois já estávamos na estrada de terra, escuridão total, nenhum movimento. Só nós e a chuva fraca que não parava.

Depois de 1:30 caminhando, chegamos na linha do trem, pegamos o lado esquerdo. E nada da chuvinha dar uma trégua. andamos paralelos a linha do trem até a estação Evangelista de Souza. Ali fizemos uma pequena pausa.

20 minutos depois continuamos pela linha do trem até o túnel 25, aonde seria nosso acampamento. Não andamos muito rápidos porque estava bem liso.



Após o túnel 25, a direita, tem uma canaleta e dali desce uma trilha, só seguir ela até um pequeno descampado, aonde alguns anos atrás existia uma cabana (O índio João disse que o falecido tio dele morava ali). Cuidado na trilha a esquerda que existem alguns buracos gigantes.

Montamos a barraca na chuva. Ô delícia. rs
Dormimos por volta das 4:20 da madrugada. Ainda chovia e dentro da barraca bastante umidade porcausa das capas, botas, mochilas molhadas e a chuva que caiu durante a montagem.

Sábado, tempo nublado, garoa fraca, acordamos as 11h da manhã. Mas o esforço valeu a pena, pois ali na altura da cachoeira do Jamil (após a evangelista de souza), tem o comando da policia que não deixa ninguém passar trilha do trem abaixo.



Tomamos café, desmontamos nossas barracas molhadas, e subimos pela pequena trilha até a linha do trem novamente. Continuamos descendo pelos trilhos, passamos o túnel 24, andamos mais uns 100/200m e do pé de uma bananeira, avistamos uma placa TERRA PROTEGIDA, área indígena. Ai sim, começava nossa trilha que dá ultima vez falhamos.



A trilha que desce é bem demarcada. É só seguir ela até uma arvore bem grande, a direita segue para a cabana do índio João e a esquerda leva até o rio. Descemos primeiro pela direita. Chegamos na cabana do João, índio bem simpático, nos deu dicas para seguir o caminho, só não foi junto porque a mulher dele estava fazendo a comida. Tambem deixamos alguns alimentos que estávamos levando (Cada um levava 2kg de comida não perecível para doação). Voltamos para a trilha, viramos agora a direita na grande arvore e agora a trilha seguia para baixo. Bastante lama, cada hora um revezava no tombo.

Indio João e nós
A trilha é bem demarcada. uma hora ou outra tem alguma bifurcação, mas sempre continue na maior e mais batida. Assim que termina a trilha voce chega no Rio. Antes, passamos por um ponto de camping e na sequencia um poço. Ali no remanso do poço, você tem que atravessar e seguir pela trilha, acompanhando o rio.


Chegamos na confluência dos rios branquinho e capivari às 17:40h. Agora era hora de procurar uma área para o acampamento. Mais para frente da confluência havia um antigo acampamento. Não tivemos dúvidas e acampamos por ali, ao lado do rio (que estava forte devido as chuvas).


Cada um fez seu jantar, Augusto mandou miojão, Piacitelli uma massa, gibson foi na sopa e depois uma lasanha, eu e o Sandro dividimos o clássico, arroz, feijão preto, farofa e linguiçinha acebolada. 19:30 estavam todos capotados, úmidos e dormindo ao som do rio. OBs: Nenhum dos acampamentos, comportavam mais que 6/7 barracas.

Piacitelli, acho que sofreu um pouco mais, pois entrou muita agua em sua barraca e molhou todo saco de dormir. A madruga foi tranqüila, eu só ouvia o rio

Domingão chegou e com ele o sol, pena que ali na mata fechada, dificilmente secaria todas as nossas coisas. Acordei por volta das 9h. fizemos o desjejum, desmontamos o acampamento. o dia estava lindo.

Por volta das 10:40 já estávamos prontos para seguir a trilha. Agora procurando a trilha, já que ali no acampamento terminava o caminho. Com certeza a trilha estava do outro lado do rio, que ali passava um pouco forte. Na altura da cintura. Fizemos algumas incursões na mata e nada na trilha. Certeza. a trilha estava do outro lado do rio. E lá fomos nós. O rio estava um pouco forte, resolvemos usar a corda por precaução pois um dos nossos amigos não sabia nadar. todos do outro lado e lá estava a trilha. Bem demarcada também.




Era meio dia e seguimos a trilha, que boa parte do tempo era paralela ao rio e depois foi se afastando. Era bem demarcada. depois foi voltando em direção ao rio e prontos. 13:30 chegamos em uma parte da Aldeia Indígena. Ali fizemos o primeiro contato com o índio Henrique.

Henrique também foi bem simpático. Deixamos mais alguns alimentos (fica a dica, entregue mais para a frente). Perguntamos sobre a possibilidade de conseguir uma carona ou pagar por ela. Ele disse que havia um carro na parte principal da aldeia, para corrermos e falar com o índio Miguel.

Pegamos o caminho, atravessamos o rio novamente (bem tranquilo naquela parte) na altura dos joelhos.


Chegamos na Área central da aldeia, todos estavam em uma reunião. Esperamos um pouco, observamos a aldeia, bastante construções de alvenaria, postes de luz e tambem algumas cabanas bem simples. Tambem conhecemos o cacique Arlindo, índio novo, aparentando ter menos de 35 anos, de poucas palavras,


Entregamos o restante dos alimentos e conversamos com o dono do caminhão que estava ali de visita para retirar alguns bambus e cipós para trazer para SP.

Foi nossa sorte. economizamos uma pernada de 21 km até a rodovia. Passamos pelo bar do zé pretinho aonde passa o ônibus circular que leva ate itanhaem 2x por dia. Não conseguimos a informação de horários.



Chegamos no posto. ao lado da Breda. aonde as 14:40h o Sandro já conseguiu passagem para Osasco, as 15h o Piacitelli para SP e como não tinha mais passagem, eu, Augusto e Gibson, embarcamos as 16h. Deu tempo até para a cervejinha.



18h todos estavam em SP !

Fim de semana com direito a trekking noturno, chuva, lama, atravessamos vários riachos, 2 rios e uma trilha que ninguém conhecia, só seguimos relatos(Beck e Jorge) e mapas.

Dá vontade de mandar para o repórter que a classificou como "proibida" e para quem bota a culpa no GPS quando falta bom senso e responsabilidade em levar várias pessoas, sendo que em nenhum momento o meu GPS e o do Piacitelli perderam o sinal. Agora temos o tracklog. De "proibida" é só para pessoas sem noção e despreparadas.

Equipos que levei:
Mochila alpina 43l trilhas e rumos
Saco de dormir Micron Lite (passei um pouco de frio)
segunda pele quechua
botas titã nomâde
banqueta guepardo
parka trilhas e rumos
headlamp guepardo
fogareiro nomad da nautika
barraca falcon 2
isolante inflável therm a rest
facão 18 polegadas (só foi preciso da trilha do acampamento pós túnel 25)
bastão ultralight quechua
calça climatic trilhas e rumos
3 pares de meia
3 camisetas
2 bermudas térmicas
conjunto panelas backpacker
câmera canon sx 120 (fotos borradas porcausa do vapor dentro da parka)
GPS hcx Etrex
2kg feijão/fubá para entregar aos índios
+ou- 3kg de mantimentos

FOTOS DA TRAVESSIA: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150562904044812.404788.576754811&type=1&l=e0fb25b213

Sana - RJ

Sana é um vilarejo que pertence a Macaé no Rio de Janeiro.

Tem 10 anos que fui adiando em conhecer o lugar. Dessa vez não deixei passar em branco. Fui primeiro ao RJ e depois seguimos de carro até o Sana. Viagem tranquila de quase 3h.

No Sana a intenção era ficar no camping Jatobá (http://www.campingjatoba.com/), como não tínhamos reserva, ficamos no camping do Poço (22-27932843 c/ Russo). DIária R$20



Camping com estrutura básica, mas que devido a lotação, fica muito a desejar, acho que a maioria são assim. Para ter uma noção o local tinha 2 banheiros de agua quente e só um chuveiro de agua fria, sem pias externas. No camping devia ter umas 200 pessoas, fácil.

O local no feriado fica bastante cheio, o que reflete nas cachoeiras, ainda bem que é bem vigiado e não existe aquele povo que leva comes e bebes, som e não tráz nada de volta, emporcalhando tudo.

Em um dia conheci a Cachoeira 3 quedas, Pai, Filho e Mãe e por ultimo a do Escorrega.




No outro fui no Peito de Pomba e também parei nas cachoeiras



A Trilha até o Peito de Pomba é bem demarcada até cruzar um riacho e chegar no pasto. Só acompanhar a cerca de arame farpado apos o rio, virar na primera esquerda (subida) vai chegar em uma grande erosão, ai é só seguir a trilha bem batida, ao avisar o pico, pegue o caminho a direita, até entrar na floresta, ai só existe uma trilha até o cume. No cume, para subir os 5/7 últimos metros, só escalando com cordas.



Saí às 8h da manha, em 2:40 estava no cume. Encontrei com dois mineiros e um cariocas perdidos e finalizamos juntos. Na volta encontrei outros grupos.





Tracklog:
Parte I: http://connect.garmin.com/activity/166561245
Parte II: http://connect.garmin.com/activity/166561246

Na volta ainda deu para curtir mais um pouco das cachoeiras e parei para almoçar no Restaurante que fica no final da trilha, come a vontade por uma unica vez, voce escolhe a mistura e paga 10 reais. Imagine o prato de quem andou o dia inteiro.... é multiplica por 2.

A noite da cidade é bem movimentada, carros com som alto na rua, gente bebendo, comendo e conversando. Eu fui assistir o show do Baia no Sana Rock, o cara só atrasou 3h, mas como estava com amigos cariocas, tive paciência.

De estrutura, a cidade é bem simples, alguns mercadinhos, padarias, lanchonetes. Não tem banco, muito poucas lojas aceitão o cartão devido a pouco sinal de celular. O bus ou a van para Casimiro saem de frente a praça. Em Casimiro, vi que tem Itau, caixa 24h.

outras dicas encontrei nesse site: http://www.portaldosana.com.br/

Em Casimiro, se voce for de Sampa, compre a passagem direta para SP da 1001. Voce economiza alguns reais.

Fotos da viagem: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150720919954812.427133.576754811&type=1&l=aad4932f6f

Gonçalves - MG






Sabe aquela cidadezinha pacata mais cheia de atrativos naturais ? Sim, é Gonçalves em MG.


Gonçalves é uma cidade mineira com muita beleza natural e não tão movimentada pelo turismo como as vizinhas Campos do Jordão e Monte Verde. Tem várias cachoeiras e muitos picos para visitar.



Quem busca um clima romântico a pequena cidade é fantástica pois suas opções de hospedagem e gastronomia são perfeitas


Fui a cidade quando estava fazendo o percurso da estrada real: São Thomé das Letras, Luminárias, Carrancas, Aiuruoca e depois fui para Gonçalves. Você pode ir pela Fernão Dias que é mais rápido.



Cachoeiras:
- 7 Quedas  - Retiro - Cruzeiro  - Simão  - Andorinhas  - Henriques


Picos e montanhas:
- Pedra Chanfrada  - Pedra do Forno - Mirante do Cruzeiro - Pedra Bonita - Atrás da Pedra -  Pedra do Barnabé - Pedra do Grotão - Pedra da Balança - Pedra da Divisa - Pedra Vista Aérea - Pedra São Domingos


Conheci a Cachoeira do Simão, está localizada a 6 km de Gonçalves, siga pela estrada de terra em direção ao bairro de São Sebastião, entre a esquerda após 4 km na estrada do Bistro Le Gourmet (Também recomendo).


Cachoeira do Simão


Outro passeio legal foi a "São Sebastião das Três Orelhas" , um vilarejo rural muito bonito.


Igrejinha do povoado de São Sebastião



Como não tinha muito tempo, não pude conhecer outras cachoeiras e atrativos.


Mas eu volto !



+ dicas e informações em: http://www.visitegoncalves.com.br/

Hospedagem: http://www.pousadavidaverde.com.br
Restaurante: http://restaurantelegourmetbistrot.blogspot.com.br/

Fotos da viagem: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150476386359812.391409.576754811&type=1&l=2f67b4fbbc