quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Raffa, a origem !

Hoje arrumando minhas coisas no "bau" do Raffa, achei algumas fotos antigas. Sempre me perguntam de onde vem esse gosto de acampar, de fazer trilhas e quando foi que comecei a sujar o pé de lama e querer descobrir o mundão que habitamos.

Acho tão natural acampar que as vezes até prefiro ficar em uma barraca do que um quarto compartilhado, tem o lado da economia, menos gastos mais viagens, de ficar mais próximo da natureza, fora que não é todo lugar que tem pousada. Hoje em dia existem equipamentos muito bons e no meu caso, me sinto um rei no castelo (isolante inflável, barracas leves, mini fogareiro, ventilador). Antigamente não existia nenhum "fluflu" desses.  Barraca era de 10kg para cima, butijão de gás se quisesse fazer comida, cobertor e colchão de espuma para dormir.


A paixão de acampar e estar na natureza, com certeza herdei dos meus pais e tios. Olha a foto que achei da minha mãe nos anos 70, antes do pequeno Rafael nascer. Litoral de Sampa era bem selvagem.


Mama acampando em Peruíbe ou Itanhaém, litoral Sul de SP
E tem mais, agora uma foto com cores em 1974, essa é legal porque tenho a foto dessa barraca em 1993. Na foto estão mais duas tias e dois tios:

Tias, Tios, Mãe e o Frederico, meu primeiro vira lata
Nasci anos depois dessas fotos, mas, meus pais não pararam de viajar. Me lembro de ir várias vezes pescar com meu avô em lugares desertos ou inóspitos e de acampar na praia com meus pais. Sempre no litoral sul, na época era deserto e podia ficar na acampado na areia. Um desses acampamentos, me lembro até hoje, acordei várias vezes a noite com medo que as ondas do mar estivessem chegando na barraca. Estavam bem longe. 

Depois chegou minha irmã e creio eu, mais responsabilidades por parte dos meus pais e paramos de fazer os acampamentos. Tanto que minha irmã nunca acampou e não curte. Mas, eu não, continuei viajando com meus tios para o interior de São Paulo, excursões com a escola (Passalacqua) para a Caverna do Diabo, Cidade da Criança, São Lourenço e outros lugares.


eu e a mama com Itanhaém ao fundo, 1978
Minha primeira viagem acampando sozinho, foi mais ou menos aos 16 anos para Visconde de Mauá-RJ, uma excursão que foi organizada pelos alunos (mais velhos) do período noturno que eu estudava (Caetano de Campos). Lembro que choveu bastante, mas foi muito divertido. Liberdade total.

A primeira grande trilha deve ter sido em 1990 em Paranapiacaba, fomos até o Poço das Moças. Ainda voltei naquela serra no ano seguinte para descer até Cubatão.

Depois na sequência veio São Thomé das Letras-MG em 1992. Agora com meu primo, que praticamente é um irmão, pois fomos criados juntos e com amigos do bairro. Essa viagem também foi legal, acampamos no camping selvagem, aonde hoje em dia é o Centro de eventos. Lembra da foto da barraca em 1974 ?? Olha ela ai de novo, em 1993 em São Thomé, no mesmo camping selvagem:





Depois disso, apareceu outra paixão na minha vida, o tricolor. Um amigo mais velho que estudava comigo no Caetano de Campos, começou a me levar ao Morumbi junto com a torcida independente do São Paulo FC. Ele conhecia todos e com isso comecei a fazer muitas amizades e fui deixando os campings para os feriados prolongados (Ilha do Mel, São Thomé, Visconde de Mauá, RJ). Durante os finais de semana viajava com a Torcida. Conheci muitos estádios e cidades pelo Brasil e América. Foram vários anos viajando junto com o tricolor.

Lá pelo ano de 2002, comecei a viajar nos feriados e agora tinha a ajuda da internet, fiz amizades com pessoas com os mesmos gostos: as trilhas e os campings. Salve o mochileiros.com. Agora, com as informações, com os novos amigos, comecei além de acampar e viajar, fazer trilhas mais longas e difíceis. Assim estou até hoje.

Apartir de 2005, quando estava bem envolvido com a Torcida, eu e alguns amigos brigamos entre si, uns ficaram, outros saíram e nunca mais foi a mesma coisa viajar atrás do tricolor. Foi ai que centrei meu tempo e dinheiro para outra paixão, não que deixei de gostar do tricolor, mas as coisas mudaram e eu já tinha até passado por uma experiência que quase me levou dessa para o outro lado.

Sem acompanhar o tricolor, tinha mais tempo e dinheiro, participava de provas de trekking com a Equipinga, planejava férias longas, como na Chapada Diamantina e por ai vai. 




Compostelana
Com o passar dos anos fui realizando sonhos: Machu Picchu e o Caminho de Santiago, aliás o Caminho, quando eu falava que estava ali, também para realizar um sonho de garoto, poucos entendiam. Mas fui e realizei. As vezes nem acredito, tenho que ver as fotos tudo de novo e até a compostelana .
Conheci muitas pessoas e lugares fantásticos todos esses anos e uma coisa que aprendi é não deixar de falar, nesse caso, deixar de escrever, se eu posso escrever hoje: Quero agradecer tudo isso, primeiro aos meus pais e família, por me tornar essa pessoa que eu sou e também Deus que criou a vida e o nosso planeta que é lindo. 


E claro, todos os amigos que fiz durante todas essas viagens, trilhas, época do colégio, do bairro, da torcida e etc, uns estão distantes, outros mais próximos, mas todos são muitos importantes. Daqui não levaremos nada, só as experiências, as memórias e as sensações.

Ah, não esqueça de ensinar seu filho gostar de estar na natureza, de acampar, fazer trilhas e viajar, depois um dia ele vai ter um blog de viagem, as botas e as roupas sempre sujas de lama e vai escrever, com certeza melhor do que eu, mas com a mesma intensidade que eu sinto escrevendo isso, de como vocês foram importantes para a vida dele ;)







"A felicidade só é real quando compartilhada"
Rafael - 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Guias de viagem

Ontem, limpando a bagunça aqui no depósito de casa, como todo bom canceriano, percebi que tinha muitas coisas guardadas. Umas inúteis e outras não.

Joguei fora muitos flyers de cidades, mapas e agências de turismo, barracas quebradas, cacarecos e afins.


Outras que lembram coisas boas, guardei novamente. Nesse grupo se encaixa meu Guia 4 Rodas, o primeiro que comprei (versão 2006).



Antes da internet, o único guia para viajantes completo que eu me lembro era o Guia 4 Rodas, e não era  muito barato, eu usava o do trabalho ou de amigos. Só criei vergonha na cara e comprei em 2006.

A internet só veio ajudar os viajantes, mochileiros e trilheiros, creio que apartir de 1996. Antes eram as BBS, que papo de velho, mas nunca pesquisei, só acessava atrás de jogos. Um dos primeiros sites que eu me lembro na época de acessar o Explorer, era o MochilaBrasil e que depois veio formar o Mochileiros.com (esse o mais importante na minha opinião).

No Mochileiros.com, me inscrevi em 2003, desde então conheci muitas pessoas, muitas trilhas, muitos lugares e tenho amizades daquela época até hoje.

Hoje em dia, viajar é fácil, existem milhares de sites com dicas de trilhas, viagens, passeios e o melhor, a maior parte de forma independente, sem precisar pagar uma CVC da vida.

Vou indicar alguns que sempre estou acessando:

O principal é o www.mochileiros.com , lá meu usuário é Raffa.
Também estou inscrito no www.minube.com.br, como Raffa

Outros:

Existem várias páginas no facebook ou pesquisando pelo google.


E o espaço fica aberto para dicas de sites !

Outro post do meu blog com um guia físico: 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sengés - PR (quinto dia)

Dia de despedidas, também dormimos bastante. Aliás, foi um feriado bem relax, nenhuma noitada, a cidade até tinha umas festas, mas a maioria ficava no hotel. Arrumamos nossas mochilas, nos despedimos do Sr. Nildo, pegamos as últimas dicas e seguimos sentido Sampa.


Em frente ao hotel com o Sr Nildo

A primeira parada foi no Rio Pelame, achamos que ali tinha alguma queda, mas não havia. era só o rio.
Rio Pelame
Do Rio Pelame seguimos pela estrada até o Rio Funil, ali a maioria dos moradores de Sengés param seus carros, alguns lavam, outros ligam seus sons no ultimo volume, farofada, mas, como era segunda feira, não tinha ninguem. Sorte.

Tambem tentamos subir o rio para ver se encontravámos outra queda, mas não. ficamos ali perto nos refrescando
Rio Funil
No Rio Funil há pequenas cavernas, dá para brincar bastante. só cuidado para não ficar preso.

Depois voltamos para o asfalto, assim que você passa o pedágio, a direita tem uma entrada que leva ao Parque da Barreira, ali tem duas grutas, canyons e o rio itararé correndo bem forte. Percebe se que ali tinha uma bela estrutura, hoje em dia está abandonado, inclusive não há placas avisando da entrada.
Mas é um ótimo passeio

Ali faz parte da história do Estado de SP, morreram soldados na revolução de 32


Canyon e o Rio Itararé
No parque há escadas, corrimões e bicas


Gruta da barreira
Mais uma do rio Itararé. 



Encontramos com guardas municipais e um era inclusive guia da região, telefone:....................


Voltamos para a estrada e com as dicas do guarda, fomos para o Rio da Vaca. Ali existe um bar e muito movimento, creio que em finais de semana deve ficar lotado. Ótimo para levar crianças para nadar.


Rio da Vaca
Do Rio da Vaca resolvemos ir embora. Ainda paramos em um posto com comida a vontade e churrasco. Durante o caminho de volta o carro do Deo quebrou e esperamos algumas horas no posto. Ainda deu tempo de tirar fotos do por do sol


Voltamos de guincho e táxi. Fechamos com chave de ouro, já que de táxi fomos mais confortáveis.

Fiquei muito satisfeito e admirado pela a região. Cachoeiras grandes, bonitas e desertas, canyons sensacionais e o melhor sem exploração turística como Brotas, preços justos, pessoas simpáticas, ótimas refeições. Um lado meu diz que a prefeitura de Sengés deveria investir mais e outro diz para deixar como está. Mas, é isso ai, Sengés é uma cidade mineira em plena divisa entre Paraná e São Paulo. Recomendo a todos aos meus amigos antes que os farofeiros encontrem


Gastos desse dia:
Gasolina e pedágios: 31,00
Refeição e bebida: 22,00
Cerveja no rio da vaca: 3,50

Minhas Fotos desse dia: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151246830419812.489683.576754811&type=1&l=841c432b84

Mais fotos:

Sengés - PR (quarto dia)

Domingo, final de feriado para uns e para outros, mais um dia de cachoeiras e canyons ! Hoje fizemos o café da manhã tranquilos, sem pressa. Pessoal arrumou suas mochilas e eu fiquei de boa no quarto. Dois carros depois dos passeios iriam embora.

Os passeios de hoje foram sentido Bonsucesso de Itararé, de Sengés sentido São Paulo.  O Déo, já tinha feito esse passeio. Acesso pela estr. p/ Bom Sucesso de Itararé, 36 km (2 km de terra). Siga as marcas de pneus.

Logo na chegada, de um mirante natural você admira o cânion do rio Pirituba, com paredões ligeiramente arredondados que alcançam até 60 m. À direita, na paisagem, está a Cachoeira da Invernada - uma trilha no meio da mata (1h, dificuldade média) leva ao pequeno poço da cachoeira.


Canyon
Mais para a direita tem uma trilhazinha que leva ao Mirante da Cachoeira.
Cachoeira da Invernada
Dali sai a trilha bem demarcada até o poço dela. é uma bela de uma descida.
O poço da para nadar e também é possível subir algumas pedras até a queda.


Cachoeira da Invernada e seu poço
Ficamos um bom tempo no poço. Voltamos pela mesma trilha, agora é uma bela de uma subida, mas a sombra nos protege do sol.

Chegamos ao Mirante, fomos no carro e voltamos pela a estrada de terra no meio da grande propriedade particular. No caminho encontramos com um grande lagarto.



Fotinhos depois, fomos em uma entrada que nos levava a um poço, ótimo para se refrescar.


Poço que não tinha placas ou nome
Daqui nos despedimos do pessoal que voltava para São Paulo e seguimos para Bonsucesso de Itararé. Paramos para comer pastel e tambem visitar a pedra do Camelo e a da Galinha. Não subimos, mas tem uma porteira com uma trilha bem marcada.


A pedra da Galinha a esqueda e a direita a do Camelo
Depois dos pastéis e cervejinhas voltamos para Sengés, jantamos no Posto da Padroeira.

Gastos do dia
Diária do Hotel: 25,00
Pastéis e cervejinhas: 10,00
Pedágio: 7,50

Fotos desse dia: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151246759639812.489661.576754811&type=1&l=084d65cf99

RELATO COMPLETO:
1º DIA: http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-primeiro-dia.html

2º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-segundo-dia.html
3º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-terceiro-dia.html
4º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-quarto-dia.html
5º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-quinto-dia.html

Sengés - PR (terceiro dia)

Terceiro dia em Sengés, dessa vez, demos uma colher de chá para a galera e todos acordaram por volta das 8h da manhã. O passeio hoje seria tranquilo, mesclando carro e pequenas trilhas. Quase contratamos um guia, mas o Sr. Nildo nos explicou o passeio, já que o Déo não conhecia essa parte e foi muito fácil.

Nem passamos no supermercado. Bom, eu também já tinha meus pães que tinha pego no café da manhã e uma peça de mortadela. O restante do pessoal, levou nada e ficaram com fome.


Cachoeira da Erva Doce
A cachoeira fica próxima a uma pequena lagoa ou represa. Depois só seguir contornando que volta a estrada de terra, existem algumas placas. Segue o mapa feito pelo Sr. Nildo



Tiramos fotos em cima da ponte que passa na lagoa e a próxima parada foi na placa do Canyon, gostei o modo que o chamam, exclusivo:



O Canyon do Jaguaricatu é muito bonito, uma visão fantástica. 


Canyon Jaguaricatu
Depois retornamos pela mesma estrada da terra e entramos na primeira placa da cachoeira, essa é a parte de cima da cachoeira véu da noiva. Muito legal, ficamos um bom tempo se refrescando e nadando


Poços e quedas na parte de cima da cachoeira véu da noiva
Quando fomos, o nível estava acho que normal de água, com isso foi possível atravessar o rio e ir na ponta da cachoeira 
Cachoeira Véu da Noiva, vista de cima
Depois de cerca de uma hora, resolvemos descer a véu de noiva, o caminho é pela mesma estrada. Você deixa o carro em um estacionamento (o bom dessa região é que ainda ninguém cobra nada) caminha cerca de 10 minutos e dá de cara com uma queda sensacional


Cachoeira véu da noiva
Aqui foi a única cachoeira que tinha turistas e moradores. Nessa rolava até churrasquinho. Tem uma prainha, o lago é raso e mais para o meio fundo. Ótimo para nadar. Também ficamos um bom tempo nessa cachoeira.

Para finalizar os passeios do dia, também paramos na cachoeira do Navio. Aqui as aguas já estavam meio escuras. Ah, tinha borrachudos. Essa cachoeira é de fácil acesso, fica ao lado da estrada de terra.


Cachoeira do Navio
Depois retornamos para o hotel, jantamos e a noite um pessoal saiu para o Karaoke. Eu capotei.

Gastos do dia:
Diária Hotel: 25,00
Jantar c/ refri: 8,50

Vídeos:

Parte de cima da Cachoeira Véu da Noiva: 




Parte inferior da Cachoeira Véu da Noiva:




Fotos desse dia:  https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151246355289812.489606.576754811&type=1&l=6474544b54

RELATO COMPLETO:
1º DIA: http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-primeiro-dia.html

2º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-segundo-dia.html
3º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-terceiro-dia.html
4º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-quarto-dia.html
5º DIA:http://www.raffanocaminho.blogspot.com.br/2012/11/senges-pr-quinto-dia.html

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sengés - PR (segundo dia)

Combinamos de se encontrar as 8h no local do café da manhã do Hotel, o café era simples e gostoso; leite, café, pão fresquinho, manteiga, queijo, mortadela, mamão, suco e bolo.

O sol já dava as caras e saímos para o supermercado do Pezinho, próximo ao hotel, onde fizemos compras para passar o dia na trilha das 7 cachoeiras. A trilha tem 14 quilômetros e inclui cachoeiras que vão pontuando o rio Lajeado Grande: Cachoeira da Cabeceira (com 35 metros de altura), Cachoeira do Postinho, Cachoeira dos Veadinhos, Cachoeira dos Bugres (20 metros de altura), Cachoeira do Lajeadão (20 metros) - com uma interminável quantidade de piscinas naturais, e finalmente a Cascata do Poço Fundo, trecho final desta inesquecível caminhada.

E realmente, passamos o dia. O meu amigo Déo já tinha feito essa trilha e depois da primeira cachoeira errou a trilha e fez a gente caminhar bastante entre a plantação de pinheiros. Eu tinha um tracklog e não sei porque só mostrava aonde estavam as cachoeiras, mesmo assim foi útil. Depois de 2 horas caminhando, resolvemos voltar para a primeira Cachoeira Cabeceira e achamos a trilha certa. Achamos a trilha aberta que vai paralela ao rio, como passam poucas pessoas por ali, o mato fecha tudo.

Deixamos os carros próximo a queda da cachoeira da Cabeceira e seguimos pela trilha que desce até o poço. No poço o primeiro mergulho e alguns minutos admirando aquela beleza.



Vista de cima da Cachoeira da Cabeceira 35m
Parte de baixo da Cachoeira
Cachoeira da Cabeceira, vista de baixo
Daqui é só seguir a trilha batida, não esqueça da entrada a direita. Meu amigo foi direto, como falei, andamos algumas horas entre os pinheiros. Depois retornamos até esse ponto e ele lembrou o caminho.

Mesmo sendo batida a trilha, os pinheiros e o mato crescem muito rápido. muita atenção. Uma hora perdemos a trilha e fui seguindo a direção da cachoeira pelo GPS, quando todos estavam desistindo, achei ela e chamei todos.



Cachoeira dos Bugres
Depois a trilha segue batida pelo pasto até uma estrada, preferimos cortar caminho pelo pasto, ambos levam para a próxima cachoeira. Pessoal já estava um pouco cansado porcausa do sol e da caminhada que fizemos a mais quando estávamos perdidos.


Cachoeira do Lageado
Nada que um bom banho de cachoeira não recupere as energias. Fizemos mais uma parada e seguimos para a próxima cachoeira. Agora a trilha tambem seguia bem batida, sem perigo de se perder.

A última cachoeira, do Poço Fundo.



Ficamos um bom tempo aqui, comemos, nadamos e tiramos fotos. Estava bem quente. Seguimos para a Cachoeira da Cabeceira, os primeiros, mergulharam, outros já foram para os carros e eu deitei nas pedras para ouvir aquele barulho de agua.

Todos prontos para ir embora, seguimos pelo mesmo caminho. Paramos na Fazenda da Dona Augusta, aonde as agências costumam parar e oferecer o café para os turistas. Como meu amigo já tinha feito isso, na ida já tinha combinado com ela. Tinha bolinho de chuva, cafe e leite da fazenda, queijo, doce e pão feito por ela e a galera comeu quase tudo. Só não comi mais porque já estava pensando no jantar. Comprei um queijo por 5 reais e dei mais 5 pelo café, ela não cobra nada, você paga quanto quiser.
Dona Augusta nos recebendo
galera mandado ver no café
Depois seguimos para Sengés, paramos no posto da Padroeira, um pouco antes da cidade e jantamos. Comida a vontade por 12,90.

Gastos do dia
Gasolina: 10,00
Supermercado: 10,00
Café Dona Augusta: 10,00
Jantar no Posto da Padroeira: 15,00
Diária Hotel: 25,00

Sengés - PR (primeiro dia)

Depois de 4 anos, finalmente a chance de conhecer a região de Sengés -PR e Itararé-SP. 

Existem muitas cachoeiras, grutas, mirantes, trilhas e muito pouca informação turística. 


O pouco que reuni foi com ajuda do tracklog do amigo Otávio que foi feriado anterior, dicas do Déo que já tinha conhecido uma parte do lugar e o Sr. Nildo do Hotel Sengés que nos forneceu um mapa desenhado de próprio punho.  


Fizemos um cronograma de 4 dias, sendo que no último dia, foi decidido lá na hora: 

Dia 1 - Mirante do Corisco e Poço do Encanto          
Dia 2 - Trilha das 7 cachoeiras
Dia 3 - Canyon do Jaguaricatu,  Cachoeira do véu da noiva e a parte de cima com outras cachoeiras, cachoeira da erva doce,  cachoeira do navio
Dia 4 - Rio Pelame, cachoeira do funil, Parque da Barreira, Rio da vaca

Muitos que vão para aquela região escolhem a cidade de Itararé, já que possui mais pousadas, agências de turismo e mais estrutura. Mas, as melhores atrações ficam em Sengés. Bom, encontramos um Hotel na cidade, com preço muito justo, R$25 a diária com café da manhã. E trocavam as toalhas, arrumavam o quarto, um luxo para qualquer mochileiro. http://www.hotelsenges.com.br/ e caso precisasse de um guia, na cidade tambem têm. Fica a dica para a prefeitura da cidade investir no turismo.

O Hotel Sengés do lado de fora parece aqueles hotéis de beira de estrada, aliás, fica a beira da estrada, porém é grande, limpo e organizado. Fora a simpatia do Sr. Nildo, que alem de tudo nos ajudou com dicas, desde restaurantes, postos e atrativos.


Ponto de encontro foi no Metro Butantã às 5:30. Paramos no posto do Extra na Raposo e mais para frente, para tomar um café da manhã. Para fugir dos pedágios, seguimos por Cotia, Íbiuna, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel do Arcanjo, Capão Bonito, Taquarivai, Itapeva, Itararé e finalmente Sengés. Foram 342km, três pedágios, 4,90+7,80+7,50. A estrada é boa, há muitas curvas, mas depois de Capão Bonito são mais retas.


Há, tivemos um imprevisto, o carro da Júlia foi parado naqueles radares inteligentes, que pegam carros com documentos atrasados. Mas, ela tinha todos os comprovantes, só apreenderam os documentos. Chegamos por volta do meio dia. Dividimos os quartos no Hotel e seguimos para o Mirante do Corisco.



O Mirante fica em uma propriedade particular, no KM 12 da PR 239. Depois são 20km de terra e 5km de caminhada. São as aguas do Rio Capivari caindo sob o Rio Itararé, a divisa natural de SP e PR. Uma queda de 98m (tem sites que falam em 106m)


Cachoeira do Corisco

Depois de apreciar essa queda e o vale, fomos até o Poço do Encanto. Ele fica um pouco escondido, sem placas e o acesso é em meio a estradas de terra. Dizem que precisa de autorização, mas em nenhum momento vimos postos de vigilância ou placas alertando. O Poço é uma grande nascente que forma uma lagoa de cor azulada. Preferimos não entrar para não levantar a areia e o lodo no seu fundo. Mas, dá vontade. Lugar tranquilo e preservado. Também não tinha ninguem no local.


Poço do Encanto
Na volta do Poço do Encanto pegamos uma chuva bem forte. A única do feriado. Preferimos seguir para o restaurante indicado pelo dono do hotel. o restaurante era novo, pequeno, mas o dono super simpático, o Edgard. O restaurante/lanchonete chamava-se Botequim D' Paula, Rua da Matriz, 147. A refeição, acredite R$6,50 (arroz, feijão, salada, bisteca). E eu comi dois pratos. Ah, ele tambem faz um yakissoba bem caprichado.

A noite todos capotamos.


Gastos do dia:
Gasolina + Pedágios (3 no carro) = R$40,00 para cada

Diária Hotel: R$ 25,00
Almoço: 6,50

Jantar: 6,50
Bebidas e outros: R$10,00


Vídeo do poço do encanto: 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Minube lança app para iphone

O Minube (www.minube.com.br), site para viajantes com dicas sobre vários lugares no mundo, muito conhecido na Europa e chegando agora ao Brasil está lançando o app para iphone. O  aplicativo em português, já está disponível na Apple Store, para quem quiser baixar e explorar: http://bit.ly/minubeapp 


Números do minube:
* Mais de 30 milhões de visitantes em todo o mundo ao ano.
* 1 milhão de downloads de seus diversos aplicativos.
* 500.000 viajantes registrados no mundo.
* 24.000 cidades
* 200 países
* 800.000 fotos
* 10.000 vídeos. E tudo acessível no smartphone. ;)


Maiores informações em: http://blog.minube.com.br/minube-para-iphone/

E quem quiser me acompanhar no Minube: http://viajantes.minube.com.br/raffasp