quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Zooparque de Itatiba




Passeio no Zooparque de Itatiba.

O Zooparque Itatiba é um zoológico de biomas e, assim, reproduz o habitat de diversos animais. Com uma área de 500.000 metros quadrados, o local abriga mais de 1400 animais, como macacos, tigres, tucanos, jacarés, lobos, rinocerontes, lontras, entre outros.

Entrada 25 reais (R$15 estudante)
www.zooparque.com.br
Estacionamento grátis

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Huayna Potosi - Bolivia

Enfim chegou o grande encontro. Huayna Potosi tem 6.088m

Huayna Potosi - foto tirada da internet
Quem curte fazer trilhas e montanhas no Brasil, todo dia sonha em conhecer um nevado/alta montanha. Como será que vou sair, como o organismo vai agir ?? Essas e outras perguntas ficam martelando em nossas cabeças.

E chegou o grande dia :)


Chegamos em La Paz, ficamos praticamente dois dias fazendo passeios lights e ou compras para se adaptar a altitude e não se cansar muito. Procuramos várias agências, ficamos entre 3 e escolhemos uma que nosso amigo Léo, nos indicou e que tinha abrigo próprio (faz diferença). Huayna Tour na Calle Sagarnaga #398, tel. 245-6717, esquina com a Lhampu. Custou cerca de 900 bolivianos para cada, tudo incluso:

- 3 dias
- Van ida e volta
- Roupas e equipamentos
- Dois refúgios
- Almoço nos 3 dias, Jantar em dois e 2 desayunos
- Guias


mapa
Só levamos uma garrafa de 2l de água e bastante chocolate.


The mountain



cemitério
A van chega até o primeiro refúgio. Ele fica ao lado de uma bela lagoa, estava muito frio e neblina. 


1º Refugio
Por dentro você não sente muito, tem várias bandeiras de outros países, a do Brasil, tinha de uma conterrânea de Itatiba (Lísia). Logo já estávamos na mesa almoçando. Sopa de entrada como sempre.



Hora da sopa




Meia hora depois, estávamos todos vestidos para ir para a neve. Com tudo que tem direito, roupas impermeáveis, botas de plastico, piolets e crampons. O tempo não estava dos melhores. Nevasca e chuva.



trekking de aclimatação
E la fomos nós no meio da neblina, da neve... muita emoção. Andamos por quase uma hora até uma parte com bastante neve, ali o guia nos ensinou a andar na neve, usar os piolets e até escalamos uma parede de uns 20m. Cansou eim !?! e o Frio ?


Aprendendo a escalar na neve


Vídeo na trilha:




Até ali eu estava me sentindo bem na altitude. Só o resfriado que tinha me pegado e o nariz vivia "endubido".


Voltamos para o refúgio, trocamos a roupa e ficamos enrolando até o jantar. Ah claro, minha barriga quase fez eu estrear na neve kkkk por sorte deu tempo de chegar seguro.


Dentro do refúgio, ninguém quis tomar banho. Acendemos a lareira (A calefação prometida pela dona da agência não existia) e ficamos na sala.



curtindo a lareira no 1ºrefugio
Anderson, passou bastante frio. Quase desistiu.

O segundo dia seria de boa. Saída programada do refúgio às 13h. Até lá muito tempo para dormir e comer. Faz parte da adaptação.


Segundo dia

Acordamos no segundo dia, era cedo... fizemos o desayuno. O Anderson levantou melhor e voltamos a dormir até a hora da partida.


Saímos logo após o almoço. A caminhada seria de 5h até o refúgio 2, a 5.300m.





Ficamos preocupados com o tempo no segundo dia, os guias tambem. Mas deu tudo certo, o tempo melhorava e piorava... Deu para prosseguir até o segundo refugio. A subida é brava e estávamos andando na neve. Nesse trecho carregamos as cargueiras com saco de dormir, água, a nossa roupa, os piolets, crampons....

O Willian não conseguia baixar os batimentos cardíacos e resolveu voltar para o refugio 1. O Anderson e o francês seguiam bem. O Fabio acompanhava a Vivi que não estava se sentindo bem porcausa da altitude. Eu estava andando devagar, mas bem.





Chegamos no Refugio 2 por volta das 5h da tarde. Ainda era dia. O tempo começou a limpar para alegria de todos. Deu aquela animada. O Refugio 2 é um caixote de alumínio, forrado, pequeno no meio da neve. 



2º refugio

Vídeo no segundo abrigo:




Para nós era um luxo. Tirando a goteira que caia em mim a noite toda. Tomamos um chá e deitamos. Meia noite tínhamos que estar de pé para o ataque ao cume.


A noite quase ninguém conseguiu dormir. quem conseguiu era acordado. Vivi estava passando bem mal.


Acordamos a meia noite. tomamos um mate de coca, arrumamos nossas mochilas de ataque com agua e chocolate. Até colocar toda aquela roupa e equipo, demorou. Saímos era uma da manhã.





Cada par era amarrado em um guia. Eu fui com o Anderson, amarrado no guia Zé Pequeno, como ele dizia (como o filme).


A noite o céu estava estrelado e a neve também... você anda olhando para a trilha, não enxerga os precipícios, só a neve e aquele monte de brilho. Quando olhava para o lado, você pisava fora da trilha, sua perna imediatamente entrava mais de um metro na neve. muito fofa, devido a nevascas dos dias anteriores.


A trilha até o cume leva entre 6 a 8h depende da velocidade. Aliás que velocidade ? Cada metro que voce sobe, sua perna pesa mais e falta mais o ar. O frio que eu senti no El Misti (sem equipo) para mim agora não era problema. Estava confortável, só o folego que faltava as vezes. É só subida.


No caminho encontramos com alguns grupos.


Depois do desfalques do Willian e da Vivi, foi o Fábio que resolveu abortar devido ao frio que estava passando. Eu sei como é, no El Misti meus dedos congelaram, o raciocínio fica lento. Você quer continuar mas o corpo trava.


O Anderson, o Frances que estava em nosso grupo e eu continuamos.


Mais para frente, o caldo começou a engrossar, tive que escalar no gelo. O guia subiu na frente, fez uma ancoragem, e depois seguiu eu e o Anderson. A altura voce nao ve porcausa da escuridão, mas falta um pouco de respiração e a mão congela.


Tudo novidade para mim. Muito legal.


Quando chegou nos 5.800 e pouquinho, perguntei a altitude para o Zé Pequeno (guia) ele me confirmou e falou que faltavam umas 2h ainda para chegar no cume. Eu vi que estava um pouco lento em comparação aos outros grupos que passaram por mim, já tinha batido meu recorde em montanha, curtido tudo aquilo, resolvi voltar. Depois que o sol nasceu, até deu um arrependimento, mas foi um sonho realizado. Faria tudo de novo.





Na volta, mesmo com a roupa, sua espinha gela de ver aquela montanha branca, os precipícios, os paredões, as pegadas... Estava tão besta que perdi meu case da câmera, ele foi rolando lentamente até um mega buraco. sem chances de alcançar. Daqui um 30 anos, quem sabe alguém não ache.


O Anderson e o Francês continuaram.



Anderson no Cume (foto da camera dele)
Cheguei no refugio 2 suando, incrível como o sol bate e esquenta tudo, mesmo na neve. Fiquei do lado de fora apreciando tudo aquilo.




Depois de 3h chegou o Anderson feliz da vida por ter alcançado o cume. Também curti, alias o rosto de todos era felicidades por estar ali. Agora faltava se juntar ao Willian, seguimos até o refugio 1, descida lenta porcausa da neve, das pedras e dos penhascos...


E lá estava o refúgio 1 sem neblina, com aquela lagoa verde esmeralda fantástica. Willian estava de patrão, banho tomado, sozinho... mesa feita.


Comemos mais uma vez., nos preparamos e em seguida estávamos na van de volta para La Paz.


Menção honrosa a todos meus amigos que me ajudaram com uma grana em La Paz, senão teria voltado antes para o Brasil. Valeu de coração :)


Recomendo esse passeio a todos, mesmo aqueles que não estão preparados, ir até o Refúgio 1 e depois andar e escalar na neve, vale a experiência. O cume faz parte, o conjunto e a experiência são maravilhosos :)


FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150581044489812.407058.576754811&type=1&l=cda2484bd5


Isla del Sol - Bolivia

Agora só descanso... Chegamos na Isla del Sol.
Minha segunda vez :)




A primeira para quem não lembra: http://raffanocaminho.blogspot.com.br/2010/11/isla-del-sol-bolivia.html


Pegamos o bus em Cusco a noite, sentido Puno. Em Puno trocamos de bus para Copacabana. Ano passado estive na Isla e fiquei muito pouco tempo, dessa vez queria pelo menos passar uma noite.

Ah, se o cara do bus vir com papinho de pagar um boliviano. Não paguem. eu falei que só tinha uma nota de cem. é a propina que a policia cobra dos bus que chegam de Cusco. Um não é nada, mas 44 são e fora quantos onibus fazem isso.

Chegando em Copacabana, procurei o hostel do ano passado. Compramos nossos tickets para a Isla (Lado Sul), passagens para La Paz e o dono do hostel, deixou nossas mochilas em um quarto/depósito. (Não pagamos nada)

Fomos pela lancha Andes para a isla. Depois de quase 2h desembarcamos no lado sul. o pessoal já vem intimando para pagar a taxa de entrada, como eu só tinha uma nota de 100 bolivianos, mesmo querendo pagar, dei o golpe da nota de 100 e não paguei. rsrs

Seguimos um garotinho bem simpatico. o Hostel dele era subindo a trilha... Chamava Las Islas.




Lugar limpinho, vista panorâmica e com restaurante. Tudo o que queríamos. Custou 30 bolivianos para cada. Banheiro até que era morno, mas a friaca do lugar, tinha que ser rápido para se enxugar.




Depois de instalados, da cervejinha, do pisco... fomos procurar um lugar legal para jantar. Subimos a trilha e demos de cara com um por do sol fantastico(eu estava sem camera, o anderson tirou) e paramos em um restaurante bem bonito (não lembro o nome, mas tem foto)




Comemos a melhor truta de todos os tempos junto com um vinho e de lá fomos dormir. Friozinho muito bom, céu estrelado...

Dia seguinte acordamos, comemos o desayuno no próprio restaurante do hostel e seguimos a trilha para o Lado Norte (antes paramos em um mirante).

Agora simplificaram, em vez de voce ficar pagando boleto todo povoado que passa, fizeram um só e estão cobrando 15 bolivianos.




Diferente do ano passado, a Isla essa época do ano estava com um ventinho mais frio. Ano passado entramos na agua, dessa vez não deu rs. No lado Norte colocaram uns totens informativos, conhecemos 3 brasileiros e que mais para frente encontraríamos em Copacabana e em La Paz. Vizinhos do Willian e do Fabio.






E como em 2010 a Isla continua linda



Chegamos no Lado norte por volta do meio dia. Não tinha barco (só 1:30). A vantagem de estar em 7 pessoas conseguimos fretar um barco para Copacabana. Em vez de pagar 25, pagamos 40 cada e conseguimos chegar em Copacabana a tempo de almoçar e tomar uma ducha no hostel. (O cara cobrou 60 bolivianos do quarto para todos tomarem banho).




No restaurante com nossos novos amigos brasileiros, apareceram o Sandro e o Junior que voltavam de Machu Picchu. Agora estávamos todos reunidos.




Os brasileiros seguiram para Cusco e nós para La Paz. Mas cade o Sandro e o Junior ? Eram 18h e nada dos dois que estavam com nossas passagens. Até o cara do bus deles vieram perguntar pelos dois. O dono do hostel que nos vendeu a passagem já tinha nos reconhecido (compramos 4 bilhetes) e já estávamos quase embarcando quando la no horizonte aparecem os dois perdidos que nem sabiam o que estava acontecendo. rs

Chegamos em La Paz, ao Hostel Millenio, por volta das 9h. Ainda deu tempo de ir jantar no Brosso.

+ FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150580971004812.407049.576754811&type=1&l=5150fa3237

Cholitas Wrestling - La Paz



Depois de fecharmos o passeio para o Huayna Potosi, ficamos de bobeira por La Paz.

O esquema era futebol ou luta livre de cholas. Futebol de lá é uma porcaria e aqui é o que mais tem, sobrou: Luta Livre !!!

Pegamos um táxi para o Multifuncional de El Alto. Deu 30 bolivianos. é longe. Tem um bus que faz o serviço. mas achamos que para voltar seria tranquilo. Compramos os ingressos na hora tambem.

O ingresso dá direito a area vip, aonde os lutadores caem ahaha, um refrigerante, banheiro, pipocas e uma miniatura de chola.

O Ginásio é bem precário, os turistas ficam a maioria separados dos locais. Ficamos em cadeiras plasticas quase ao lado do ringue. Nas arquibancadas, as crianças predominam e tambem tem torcedores mais velhos que xingam pra caramba rsrss

Não vou falar muito das lutas para não estragar a surpresa. mas se voce tem um dia livre por La Paz, vale a pena conhecer e dar boas risadas.



Eles nos tratam muito bem. Os banheiros são externos, um segurança nos acompanha até a porta e como não fomos no bus, taxi para voltar ali é dificil. O segurança nos acompanhou e pagamos uma van (2bolivianos) até próximo a rodoviária.

Diversão é garantida;

mais informações: www.cholitaswrestling.com

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Choquequirao - Dia 4

Hora de voltar a civilização :(




Xingamos todos os imperadores Incas porcausa dos últimos 3km do dia anterior. Mas hoje nós os agradecemos.

Hoje a subida tambem era punk e ainda tinha uma boa pernada até a Cachora. Tudo isso com muito sol.

Acordamos um pouquinho mais tarde, 6h

Destruímos tudo que sobrava de desayuno, biscoito com marmelada, mate, manteiga, pão....

E seguimos morro acima. O que fica um pouco cansativo é porque voltamos pelo mesmo caminho. Visual era o mesmo praticamente, muitas nuvens pela manhã então nem tirei muitas fotos.




Depois da mega subida, vem a bonanza. 





Trilha por estrada, praticamente plana. Chinelamos nesse trecho, vimos alguns grupos começando a trilha (que dó). Eu quase me joguei num reservatório de agua em Cachora, o Fabio não passou vontade e se jogou numa pequena cachoeira.

Chegamos na praça em Cachora bem cedo. Pagamos o arrielo, a mula e ficamos sem nenhum sole, só deu para comprar uma coca cola e um biscoito para comer com um atum que tinha sobrado. O resto dos mantimentos nosso arrielo, o Carlos, indicou uma senhora para doarmos. Para o Carlos tambem reforçamos a caixinha, pois ele foi sincero e disse que passou fome com a gente. rsrsrsrs engraçado que o prato dele sempre era o primeiro e maior. Anderson deu um agasalho para ele. Não deu 10minutos e ele passou na praça com cabelho molhado, blusa nova, sorrisão no rosto e falando que iria visitar a namorada.

Nós ficamos ali na praça sem dinheiro, mas não passamos fome, jogamos uns miojos no fogareiro e tomamos o ultimo vinho para comemorar todo o passeio. Deu tudo certo. Mal tínhamos acabado de comer chegou nossa van.




Também nos ofereceram um taxi até Cusco por 180 soles. Mas para nós não compensava. Já tínhamos fechado o retorno com a Van.

Carlos, nosso grande arrielo, dando um tchau para todos
No caminho de volta outra cena linda. Muita chuva e um arco iris se formou de ponta a ponta na estrada. (fotos com anderson e willian)

Chegamos em Cusco, na plaza. Sacamos os dólares, pagamos a van e todos seguiram para o hostel tu hogar.

Descanso merecido !

FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150580926694812.407042.576754811&type=1&l=87ba541807

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Choquequirao - Dia 3

Terceiro dia na trilha !
Hoje acordamos cedo para variar. Mas para quem curte fazer trilhas, até nas férias acordar cedo é normal.





Fizemos um rápido desayuno e seguimos em direção as ruínas de Choquequirao. Do nosso acampamento até as ruínas são 5km.

Todos prontos e ai vai um vídeo






Choquequirao foi construída no estilo de Machu Picchu, tem casa de artesãos, sacerdotes, terraças, plazas, templos, esquema de desviar e levar agua para a cidadela. Dizem que foi o último reduto dos Incas. Foi descoberto em 1710, mas até então nunca deram muita atenção. As escavações começaram em 1970 e fomos testemunhas que ainda estão escavando e ainda tem muita coisa para descobrir. (no relato do primeiro dia tem um vídeo com todas as atrações do dia)




Choquequirao não é um conjunto de ruínas como Machu Picchu, lá as ruínas são bem separadas. Sendo assim bem maior.





Outra diferença gritante é Choquequirao recebe 10 visitantes por dia (e olha lá) contra 1000 de Machu Picchu.

A entrada custa 37 soles, eu paguei 19 com carteirinha de estudante. De manhã havia uma forte neblina que com o passar das horas foi abrindo. Quem tem tempo, eu recomendo fazer essa trilha em 5 dias e passar um dia inteiro nas ruínas. É muita coisa. Nós não podemos ver tudo, porque ainda tínhamos que além de retornar mais 5km, tínhamos uma montanha inteira para descer.

Chegando lá... (vídeo)



No local tem banheiro(na entrada) mas não tem nada para beber ou comer.





Andamos por um bom tempo sozinhos entre as ruínas. 



Vídeo com vista de um dos terraços de Choquequirao (tambem mostra nosso acampamento): 



Lembramos que nosso caminho de retorno era longo e voltamos para o acampamento por volta do meio dia. No caminho vimos mais pessoas sentido as ruínas.



Chegamos no acampamento, nos dividimos em dois grupos, Vivi, Willian e Junior, que tinham saído mais cedo das ruínas, foram na frente. Eu, Sandro, Anderson e Fábio, ainda almoçamos, desmontamos as coisas e seguimos montanha abaixo.

Estávamos em dúvida se acampava no camping do primeiro dia ou se continuávamos de acordo com a sugestão do Carlos (Arrielo) e acampava mais para frente.

Para descer, todo santo ajuda. A descida foi rápida.
Ainda paramos em Santa Rosa para tomar uma coca cola.

Atravessamos a ponte e agora era subir o morro. Eu, o Sandro chegamos no acampamento do primeiro dia e esperamos o resto do grupo para ver como estavam fisicamente. 40 minutos depois, todos reunidos e decidimos andar mais 3km e seguir para o próximo acampamento.

Ai foi um pouco mais cruel. Subida + subida + subida. Chegamos estava anoitecendo.




Ainda deu tempo de tomar um banho gelado com ventania (rsrs) o banheiro era ao ar livre com uma capa que pouco protegia. Ainda bem que estava escuro. Mas foi o melhor banho de todos os dias.

Jantamos, tomamos nosso vinho (ainda tinha) e capotamos. Essa noite, Carlos avisou que ia chover e choveu. Dessa vez não molhou nada.

E que Choquequirao continue assim. Sem trens ou teleféricos.



MINHAS FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150580926694812.407042.576754811&type=1&l=87ba541807

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Choquequirao - Dia 2

Rumo a Choquequirao !

Segundo dia, acordamos cedo. Verificamos o estrago que a chuva fez. Preparamos nosso desayuno. Apesar de não passarmos fome, nosso desayuno era bem simples perto do que é o das agencias. Mas em compensação, levamos uma mulinha, não 4,5,6 ou 7 mulas como eles.

Olha o que nos aguardava:



Descemos a trilha até o Rio Apurimac (Nosso rio Amazonas) e alem de admirar a paisagem, tambem dava aquela bisbilhotada na montanha de frente, aonde tinha uma trilha/subida imensa. Olhando assim parece impossível. Bom, na verdade, com as mochilas, é quase. Mas perna para que te quero....


uma parte da trilha do outro lado do Rio Apurimac
Atravessamos a Playa Rosalina e a Ponte...



Descansamos um pouco, algumas fotos e começamos a subir.. a subir ... a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir... e põe a subir nisso...

Subir

Subir





Chegamos a Santa Rosa e na Santa Rosa Alta, dois povoados e duas paradas... e não era nem metade do caminho, continuamos... a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...a subir...  (Serra Fina e Petro x Tere são fichinhas)




Quando voce acha que está chegando, tem mais subida. Na foto dá para visualizar o acampamento do outro lado do rio (na parte que tem as arvores), e a trilha que desce (Não dá para ver o rio).




Faltando 1km até o local do acampamento, praticamente sem folêgo, fiz esse vídeo mostrando o percurso



Levou um bom tempo, mas chegamos em Marampata. O Anderson e o Sandro chegaram 11:30. Fabio morrendo de fome e passando mal junto com a VIvi 12:00, eu tropicando nas pedras as 12:20 e o Willian, sabe lá que horas... (todos já tinham almoçado). Mas o cansaço, logo foi dando espaço para a alegria, o visual e o vinho contribuíram 



Hoje descemos do acampamento até o Rio Apurimac cerca de 450m de desnível e subimos até Marampata mais 1452m montanha acima.

Graças ao nosso arrielo, o Carlos, não ficamos em nenhum "camping" com mais estrutura, ficamos em um simples, porém com banheiro e ducha, uma pequena mercearia, mas a vista eu acho que era melhor e claro, ajudamos a Dona (que parecia ser mais necessitada que os outros) Conhecemos sua filha a Myrma. Quem for fazer essa trilha, está intimado a levar roupa usada ou nova para ela. Vi os outros guias fazendo isso. Ela tem nos dias de hoje cerca de 3/4 anos.




Tambem confraternizamos com outros guias de outro grupo que estava indo para Machu Picchu (9dias). Fizemos eles levantarem um peso de concreto, o pior que eles levantaram..

O tempo estava fechado, frio e uma pequena garoa, mas logo abriu um sol e desfrutamos de nossos vinhos e o Carlos, nosso arrielo, viu que éramos borrachos, pagou uma cerveja. Sensacional. (O preço da cerveja era quase o que os arrielos ganhavam por dia das agencias)



Coisas simples fazem a diferença para quem não tem nada e que muitas vezes reclamamos de barriga cheia. Carlos e a dona do local que não me recordo o nome, comentaram com o Anderson que ambos não tinham nenhuma foto, muito menos do lugar que eles moram.Triste na hora, mas já planejamos mandar um álbum de fotos deles como recordação dos amigos brasileiros.

Até podíamos andar mais 5km e visitar Choquequirao, mas preferimos curtir o sol, o vinho e deixar para o dia seguinte mais descansados.




Terminamos nosso vinho, uns tomaram banho, outros não... (Segredo) Céuzão estrelado, algumas luzes dos povoados nas outras montanhas... Essa noite não choveu e tambem não fez muito frio.




Agora descansar para no outro dia acordar e conhecer Choquequirao.

Tracklog: http://connect.garmin.com/activity/119601722

MINHAS FOTOS: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150580305874812.406954.576754811&type=1&l=c5efa715f7


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